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  • earielteixeira

Lembrança de uma ação educativa

Atitude para melhorar o mundo se começa na faculdade



Figura 1: Peças da exposição realizada no CCBB.


Me lembro de uma situação que vivi alguns atrás, junto com alunos dos cursos de Comunicação e de Design, onde eles desenvolveram interfaces para promover uma exposição sobre o Museu Nacional. O trabalho visava gerar engajamento dos estudantes como agentes e cidadãos ativos na socideda, usando como caso um um acontecimento trágico que ocorreu tão perto de todos nós (cariocas e, por extensão brasileiros). Existiu um aspecto de transformação presente nessa atividade, quando os alunos partem da indignação ou tristeza pelo ocorrido para ação. Afinal, construir uma cidade com memória é uma atividade constante que requer participação de todos.

Já sobre a exposição ela é a primeira mostra pública e gratuita, contendo uma centena de peças salvas do trágico incêndio que atingiu o Museu Nacional em setembro de 2018. Conforme, o texto do site do CBB a exposição parte do incidente para apresentar – por meio de um conjunto representativo de itens resgatados dos escombros e outros preservados – que o Museu continua vivo e produzindo conhecimento.

Sob curadoria da Comissão de Resgate do Museu Nacional, a mostra apresenta cerca de 180 itens, dos quais 103 são resgatados após o incêndio. As demais peças expostas estavam fora da área do incêndio ou emprestadas. O conjunto contempla todas as áreas de pesquisa da instituição:Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Invertebrados e Vertebrados.


Figura 2: Réplica do trono de Daomé.


Infelizmente o trono de Daomé foi uma das primeiras peças dadas como perdidas no fogo, ganhando um réplica em papier maché, assinada pelo aluno do ensino fundamental Miguel Monteiro Nunes. Comovido com a destruição, ele fez uma doação da réplica ao museu, anexando um mosaico fotográfico com todo o passo a passo da elaboração da réplica.


Ademais, dentre os outros itens em exibição destacam-se: o Meteorito Santa Luzia; animais taxidermizados; o crânio de um jacaré-açu; ânforas, lamparinas e vasos, romanos e etruscos pertencentes às coleções de D. Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina; esculturas de Shabti de Haremakhbit de faiança, do Egito Antigo.


Figura 3: Peça de identidade visual da exposição.

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